Quantos medos te roubaram?
Frios dosséis ornamentando o que não se afirma nem se esvai,
Usufrutos desconexos de alianças vadias,
Torturando o medo que ainda lhe parece o melhor ungüento.
Seria a dor uma forma elegante de suportar a existência?
Talvez o rastro ígneo de nós mesmos seja um átimo de desatino que liberta um veio lírico,
Fincando os sonhos que insistem em revoar das planícies de nossas crenças.
Pois, para toda dor, os deuses nos doaram grãos surdos de poesia... Despertá-los.
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