quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A sina doída das sílabas

(Todo) o escrever partilha de um vício repentino.

A pena cinge a folha com gotas plenas de poesia

E a folha responde com o fulgor orgástico

De um baú memorável sorvendo acácias.


O aroma exalado desse encontro

Leva o sorriso do poeta ao delírio bailarino

Dos deuses que pernoitam no firmamento.


Desvencilhar-se dos medos!

Despertar.


Sorrir!